Ministro da Integração promete
renegociar contratos da
Transposição
Bezerra Coelho reconheceu que a obra do Eixo Leste está atrasada.
Segundo
ele, contratos serão revistos até janeiro do próximo ano.
“Temos enfrentado dificuldade nos contratos, principalmente no Eixo Leste da obra, que engloba Floresta, Sertânia, Custódia e Betânia, cidades mostradas nas reportagens. O serviço ainda não está no ritmo que o Ministério da Integração deseja. Mas já estamos renegociando os contratos”, argumentou.
Fernando Bezerra Coelho explicou que o atraso no cronograma da obra é resultado de problemas com as construtoras. "Chegamos a fazer um grande acordo com os consórcios em fevereiro, quando a gente tinha a expectativa de chegar até junho com todos os saldos remanescentes licitados. Assim, a obra entraria em velocidade de cruzeiros, como expressou a presidente Dilma durante sua visita a Floresta. Ocorre que alguns consórcios construtores, mesmo tendo negociado, não puderam honrar os seus compromissos".
O ministro da Integração Nacional citou a dificuldade com uma obra no Sertão do Estado. "Por exemplo, a Canter, que realiza o serviço na saída de Floresta. Acordamos a negociação e, na hora de assinar o contrato, vimos que a empresa não tinha garantias de assiná-lo. Não atendia a critérios pré-estabelecidos"
Segundo o ministro, atualmente, há 3.800 trabalhadores e mais 1.100 equipamentos na obra da Transposição. “No eixo em direção ao Rio Grande do Norte, a situação está normal. Temos duas frentes trabalhando 24 horas, fazendo estações elevatórias e túneis”, ressaltou.
saiba mais
Ainda de acordo com Bezerra Coelho, até o fim de dezembro, será publicado um
novo edital para a obra que vai permitir o transporte da água da Barragem de
Itaparica até a de Barro Branco, em Sertânia. “A Transposição é uma grande obra,
com 400 quilômetros de canal, mas que vai continuar, pode ter certeza, porque
essa obra é prioritária do governo Dilma”, disse o ministro da Integração
Nacional.- Com a seca, alimento para o gado dobra de preço em Pernambuco
- Atraso eleva custo da transposição de R$ 6,8 para R$ 8,2 bi
- Explosões da transposição racham casas novas dos agricultores em PE
- Até agora, obra da transposição só levou prejuízo e sofrimento ao Sertão
- Atraso nas obras da transposição do São Francisco castiga os nordestinos
Fernando Bezerra Coelho ressaltou que não há falta de recursos para a realização da Transposição. "Temos uma expectativa positiva de que vamos manter o cronograma anunciado. Queremos entregar as obras civis, uma parte no final de 2014, outra parte no primeiro semestre de 2015".
Sobre um risco de superfaturamnete na obra devido
a renegociações de contratos, o ministro disse que o governo tem tentado evitar
porque só há novo acordo com os consórcios quando há necessidade. "Temos sempre
observado um projeto básico e a realidade encontrada em campo. A gente está
procurando dar ritmo a todos esses procedimentos para que a obra, de fato,
esteja toda mobilizada. Queremos, a partir de março ou abril de 2012,
experimentar um novo ritmo na extensão de todo o comprimento do canal, seja no
Eixo Norte ou Leste."
Para ler mais notícias do G1 Pernambuco, clique em g1.globo.com/pernambuco. Siga também o G1 Pernambuco
Para ler mais notícias do G1 Pernambuco, clique em g1.globo.com/pernambuco. Siga também o G1 Pernambuco
FONTE: G1 PERNAMBUCO - GLOBO NORDESTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário