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quarta-feira, 28 de agosto de 2013
28/08/2013 17h35 - Atualizado em 28/08/2013 17h35
Campos diz que Lula tinha mais diálogo e cobra 'habilidade' de Dilma
“Diálogo federativo tem que ser ampliado”, diz presidente nacional do PSB.
Para governador de PE, Dilma Rousseff tem se esforçado nessas conversas.
Do G1 PE
2 comentáriosEduardo Campos falou com a imprensa após entregar ao estado 15 vans adaptadas para deficientes. (Foto: Lorena Aquino/G1)
Campos falou com a imprensa após entregar 15 vans
adaptadas para deficientes. (Foto: Lorena Aquino/G1)O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, afirmou, nesta quarta-feira (28), que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Siva tinha um diálogo mais intenso do que o atual, e cobrou da presidente Dilma Rousseff que a conversa com governadores e prefeitos seja ampliada. "Diálogo... É sempre importante que haja mais. E todos sabem que a gente vinha de um processo de diálogo muito mais intenso sob a liderança do presidente Lula", disse. A declaração foi dada nesta quarta-feira (28), durante o evento de entrega de 15 vans adaptadas a deficientes físicos para o programa Pernambuco Conduz, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, em Olinda.
De acordo com Campos, o ex-presidente Lula tinha maior aptidão e treino para o diálogo com os estados por causa de sua formação política, mas Dilma Rousseff tem se esforçado a procurar sempre mais os governantes. "Não é culpa dela, é oportunidade. Ela tem desenvolvido essa habilidade do diálogo, tem feito esforço nos últimos tempos, mas o diálogo federativo tem que ser ampliado", disse, destacando que a força da presidente é meritória mas precisa ser redobrada. Ainda na terça-feira, o governador parabenizou o diplomata brasileiro Eduardo Saboia, que acompanhou o senador boliviano Roger Pinto Molina na fuga para o Brasil, mostrando opinião contrária à da presidência da República.
Campos afirmou, ainda, que os últimos dois anos exigem do país um momento de bom senso e responsabilidade por causa das dificuldades econômicas enfrentadas. E continuou evitando falar das eleições presidenciais em 2014. "A nossa preocupação nesse instante é com o país, é uma coisa muito mais profunda. O Brasil há dois anos tem dificuldades econômicas e, por mais que tenha havido iniciativas do governo, não retomamos o crescimento como gostaríamos".
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Eduardo Campos também comentou o fato de o prefeito do Recife , Geraldo Julio (PSB), ter decidido abrir mão do salário que ganha do poder municipal, na última terça-feira (27), depois de ser questionado pela bancada de oposição da Câmara dos Vereadores sobre a legalidade do acúmulo com o que ganha como funcionário público do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com as duas remunerações, Geraldo ganhava em torno de R$ 29 mil e agora passará a receber apenas os R$ 17,5 mil pagos pela corte.
Campos negou ter havido uma conversa prévia e disse que o prefeito fez apenas um comunicado a ele. “[Geraldo Julio] tinha me dito no fim de semana que havia tomado uma decisão, anunciada ontem. Eu acho que ele tomou a decisão correta; no lugar dele, tomaria a mesma”, disse Eduardo. Geraldo Julio também afirmou, em nota, que vai devolver ao município o valor que já lhe foi pago este ano, cerca de R$ 50 mil.
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