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terça-feira, 21 de agosto de 2012

IZABEL URQUIZA É FILHA DO EX-DEPUTADO ESTADUAL HÉLIO URQUIZA E DA EX-DEPUTADA ESTADUAL E EX-PREFEITA DE OLINDA-PE., JACILDA URQUIZA.
Do G1 PE
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A candidata do PMDB à Prefeitura de Olinda, Izabel Urquiza, quer investir na mobilidade urbana de forma sistêmica, pensando desde o transporte público até a arborização. Para ela, se não há mobilidade, os investimentos não chegam, prejudicando o desenvolvimento econômico e até a saúde pública.
O G1 PE publica, até o dia 23 de agosto, entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Olinda. A ordem foi determinada por sorteio. Todos os candidatos, cujos partidos têm representação na Câmara Federal, concederam uma entrevista de cinco minutos. Veja o vídeo ao lado.
Izabel Urquiza - entrevista (Foto: Arte: G1)
No seu plano de governo a senhora afirma que vai implementar ações de medicina sanitária. Que ações seriam essas?
A saúde em Olinda tem enfrentado um momento muito difícil. Então nós percebemos que há uma necessidade de recuperação do trabalho que era feito na gestão do PMDB, onde a saúde era colocada em primeiro lugar. Nós temos uma situação hoje em que o trabalho de base não está sendo feito, e é importante que a gente faça esse trabalho de base. Porque é um trabalho preventivo, é um trabalho onde a gente pode fortalecer aquele atendimento de menor complexidade. E aí você pode avançar para que o trabalho de maior complexidade possa ser feito com maior qualidade, como é o caso das policlínicas, onde você tem os especialistas. Então esse trabalho que a gente quer fazer na saúde é trazer o atendimento da saúde para as comunidades. Hoje não está havendo esse atendimento a contento, pelo contrário, os PSFs (Postos de Saúde da Família) estão sem médicos, muitas vezes sem medicamentos, não há um trabalho efetivo na qualidade do serviço prestado e, principalmente, em relação à própria estrutura de atendimento. Porque médico hoje em dia é uma dificuldade, isso é uma realidade. Mas se, além de ter essa dificuldade, você agravar a situação com uma péssima condição de trabalho, então fica pior. A gente tem que fortalecer o sistema de atendimento de base, em relação aos PSFs, implementar um trabalho de melhor qualidade, tanto nos PSFs quanto em relação aos casos de média complexidade, que são os atendimentos nas policlínicas, e com isso a gente dar uma condição melhor.
A senhora também fala em proteção dos morros. Quais os planos para essa área?
Olinda vem com um problema muito grande em relação à questão desses trabalhos de infraestrutura. Nós temos hoje em Olinda tanto a dificuldade em relação à questão dos morros como também uma dificuldade em relação aos canais. Hoje existe um sistema na prefeitura onde se faz uma operação inverno. E aí não há um trabalho de continuidade. Então nós defendemos que a gestão tem que ser mais moderna, onde você tem um planejamento estratégico mais efetivo, onde você possa fazer um trabalho de manutenção. E aí, nessa linha, você tem que fazer um trabalho sistemático. Um trabalho onde você faz a ação, mas também você dá a continuidade. E também uma boa utilização dos recursos públicos, que têm sido recebidos. A gente sabe que o governo federal tem implementado diversas políticas nesse sentido. E esses recursos que estão vindo precisam ser melhor geridos, melhor aplicados. Hoje em Olinda a gente tem uma situação onde as obras têm data para começar, mas não têm data para ser concluídas. E não é isso que a gente quer. A gente quer um trabalho com planejamento estratégico e focado em efetividade, em resultado. Então o trabalho de contenção ele é necessário, e é preciso ser feito, mas tem que haver essa continuidade de trabalho, e um trabalho preventivo. Que hoje a gente vê que não está havendo esse planejamento. Então é importante a gente ter esse direcionamento, para que a gente possa focar em resultado, para que a gente possa ver a coisa acontecer. Porque a gestão pública tem que ter uma maior agilidade, uma gestão mais moderna. Hoje a gente vê uma gestão um pouco engessada, um aparelhamento da máquina pública onde você não tem uma racionalização de atividades. E com isso consequentemente a coisa não anda, não vê o resultado, um foco nessa eficiência.
Izabel Urquiza  (Foto: Reprodução / TV Globo)Izabel Urquiza quer investir na mobilidade, pensando desde o transporte público até a arborização da cidade, de forma sistêmica. (Foto: Reprodução / TV Globo)
O internauta Rafael Lima, que critica a situação da Avenida Presidente Kennedy e de outras ruas de Olinda, pergunta qual o plano da senhora para resolver o problema da mobilidade da cidade, caso seja eleita?
A mobilidade é um problema importantíssimo, hoje em dia já existem estudos comprovados no sentido de que a mobilidade inclusive atrapalha a questão da saúde pública. Quando não há mobilidade até a saúde pública é prejudicada. O próprio desenvolvimento econômico também sofre as consequências. Porque uma cidade onde não há uma boa mobilidade, os investimentos não vêm. Então é importante a gente ter essa visão sistêmica. Obviamente isso é uma prioridade da nossa gestão. Agora, a gente tem que entender mobilidade não só como obras de infraestrutura. A gente tem que entender mobilidade de forma mais ampla. Porque a Presidente Kennedy hoje é uma realidade terrível. Pessoas estão morrendo. Então as intervenções não estão atingindo os resultados que deveriam ocorrer. A gente tem que ter uma gestão onde quando o governo faça uma intervenção, aquele resultado aconteça. Foi feita uma obra na Presidente Kennedy que não atende a mobilidade, pelo contrário, ela dificulta a mobilidade e ainda está gerando problemas em relação a mortes de pessoas. O que é que a gente quer? A gente quer fazer um trabalho diferente, onde você tem a mobilidade, onde agregado a isso você faça um trabalho de ambiência do município, no sentido de investir em transporte público coletivo. Em investir num trabalho em relação às calçadas. Se você quer estimular que as pessoas andem, você inclusive tem que se preocupar com a arborização. Porque como é que você vai querer que a pessoa ande, se as calçadas estão todas esburacadas? Também não adianta você fazer a calçada, como em Olinda, que você não tem hoje um controle urbano efetivo. Nós tínhamos, em 1986, 24 fiscais de controle urbano. Hoje são 12. Então você faz a calçada, mas a calçada está obstruída, então você não consegue dar efetividade.

FONTE: G 1 PERNAMBUCO - GLOBO NORDESTE de 21-08-2012.

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