05/09/2012 18h44 - Atualizado em 06/09/2012 12h51
Em PE, advogado pede habeas corpus para integrante de trio canibal
Defesa de Isabel Torreão entrou com ação na terça (4) por morte em
Olinda.
Mulher também responde pelo assassinato de duas vítimas em
Garanhuns.
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A defesa de umas das acusadas de integrar o trio responsável por assassinar
mulheres, com violência, canibalismo e rituais macabros, em Olinda e Garanhuns,
ingressou na Justiça com pedido de habeas corpus em favor da ré. O advogado de
Isabel Cristina Torreão Pires, Paulo Henrique Melo Silva Sales, entrou com a
ação na terça-feira (4) passada.
A juíza Sandra de Arruda Beltrão, em substituição ao desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), é a relatora do caso. A magistrada ainda irá analisar a solicitação, que não tem prazo.
A defesa de Isabel Cristina entrou com o habeas corpus referente ao processo que a ré responde em Olinda. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ela é acusada de, junto com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, assassinar e ocultar o cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira, no ano de 2008, na cidade.
Entenda o caso
Jéssica era moradora de rua, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou morar com os acusados. O casal, que não tinha filhos, planejou ficar com a criança depois de matar sua mãe. A criança está sob os cuidados do conselho tutelar desde que eles foram descobertos, em Garanhuns, onde Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, foram mortas, respectivamente, em fevereiro e março deste ano.
Nos três assassinatos há, segundo a polícia, evidências de indícios de prática de canibalismo e rituais macabros. A carne das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. A criança, inclusive, também teria comido da carne da mãe. Em Garanhuns, eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
A juíza Sandra de Arruda Beltrão, em substituição ao desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), é a relatora do caso. A magistrada ainda irá analisar a solicitação, que não tem prazo.
A defesa de Isabel Cristina entrou com o habeas corpus referente ao processo que a ré responde em Olinda. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ela é acusada de, junto com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, assassinar e ocultar o cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira, no ano de 2008, na cidade.
saiba mais
O trio também responde pela morte de duas mulheres em Garanhuns, onde a 1ª
Vara Criminal de Garanhuns aguarda a designação da data em que será realizado o
exame de insanidade mental dos réus. O processo corre em segredo de Justiça e,
por isso, os dias dos exames não serão divulgados.- Juíza de Olinda-PE acata denúncia contra trio canibal
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Entenda o caso
Jéssica era moradora de rua, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou morar com os acusados. O casal, que não tinha filhos, planejou ficar com a criança depois de matar sua mãe. A criança está sob os cuidados do conselho tutelar desde que eles foram descobertos, em Garanhuns, onde Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, foram mortas, respectivamente, em fevereiro e março deste ano.
Nos três assassinatos há, segundo a polícia, evidências de indícios de prática de canibalismo e rituais macabros. A carne das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. A criança, inclusive, também teria comido da carne da mãe. Em Garanhuns, eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel,
que visa à purificação do mundo e o controle populacional, onde a ingestão da
carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que
parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os
acusado usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram
localizados. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes foi encontrada na
casa dos réus. Para a polícia pernambucana, não há possibilidade de outras
mortes terem sido praticadas pelo trio no Estado.
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Fonte: G1 Pernambuco - GLOBO NORDESTE de 06-09-2012.
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