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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

NOTÍCIAS DE GARANHUNS E OLINDA-PE

05/09/2012 18h44 - Atualizado em 06/09/2012 12h51

Em PE, advogado pede habeas corpus para integrante de trio canibal

Defesa de Isabel Torreão entrou com ação na terça (4) por morte em Olinda.
Mulher também responde pelo assassinato de duas vítimas em Garanhuns.

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A defesa de umas das acusadas de integrar o trio responsável por assassinar mulheres, com violência, canibalismo e rituais macabros, em Olinda e Garanhuns, ingressou na Justiça com pedido de habeas corpus em favor da ré. O advogado de Isabel Cristina Torreão Pires, Paulo Henrique Melo Silva Sales, entrou com a ação na terça-feira (4) passada.
A juíza Sandra de Arruda Beltrão, em substituição ao desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), é a relatora do caso. A magistrada ainda irá analisar a solicitação, que não tem prazo.
A defesa de Isabel Cristina entrou com o habeas corpus referente ao processo que a ré responde em Olinda. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ela é acusada de, junto com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, assassinar e ocultar o cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira, no ano de 2008, na cidade.
O trio também responde pela morte de duas mulheres em Garanhuns, onde a 1ª Vara Criminal de Garanhuns aguarda a designação da data em que será realizado o exame de insanidade mental dos réus. O processo corre em segredo de Justiça e, por isso, os dias dos exames não serão divulgados.

Entenda o caso

Jéssica era moradora de rua, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou morar com os acusados. O casal, que não tinha filhos, planejou ficar com a criança depois de matar sua mãe. A criança está sob os cuidados do conselho tutelar desde que eles foram descobertos, em Garanhuns, onde Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, foram mortas, respectivamente, em fevereiro e março deste ano.

Nos três assassinatos há, segundo a polícia, evidências de indícios de prática de canibalismo e rituais macabros. A carne das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. A criança, inclusive, também teria comido da carne da mãe. Em Garanhuns, eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que visa à purificação do mundo e o controle populacional, onde a ingestão da carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os acusado usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram localizados. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes foi encontrada na casa dos réus. Para a polícia pernambucana, não há possibilidade de outras mortes terem sido praticadas pelo trio no Estado.

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Fonte: G1 Pernambuco - GLOBO NORDESTE de 06-09-2012.

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