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domingo, 25 de setembro de 2011

SONETO DE AUTORIA DO AMIGÃO JOSÉ FERNANDES COSTA

Soneto por acaso!

Pelas cabeceiras da vida ainda eu sigo /absorto com as árvores do outono.Não me assusta que me dêem o abandono /nem os castigos do mundo por castigo. Sentimentos bons eu cultivo e os persigo /descendendo do macaco, sou o símio e sou o mono.Não me espanta que o cão morra sem dono /nem me deslumbram as bobagens que ora digo. Sinto-me disposto pra levar a minha sina /olho a velha que foi moça e vejo a moça que já foi menina,Vi e atravessei novas, antigas e boas estradas. No emaranhado dos meus dias passados e idosDias alegres, outros tristes, mas todos bem vividos,E que fizeram parte das minhas longas caminhadas.


José Fernandes Costa - Recife

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